INDÍGENA AMÉRICA DO SUL

Os Maxakali vivem ao norte de Minas Gerais próximos a fronteira da Bahia, em dois assentamentos separados por um corredor de fazendas e próximos a áreas urbanas. Apesar dessa proximidade com a civilização branca, os índios mantém a sua identidade e lutam pela demarcação de suas terras.

Ao descobrirem que é possível guardar suas imagens, os Assurini resolvem registrar a iniciação de um pajé, tradição ameaçada pelos novos tempos.

Filme biográfico sobre o fotógrafo e cineasta alemão Heinz Forthmann. Sua obra situa-se entre as mais importantes do cinema etnográfico nacional. Como fotógrafo e técnico de som da equipe de Expedições do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), a partir de 1942, registrou imagens preciosas do interior do Brasil e dos índios brasileiros. Este filme inclui inúmeros filmes de Forthmann em imagens de arquivo, recuperando sons originais e fotografias da época além de depoimentos de seus contemporâneos, como Darcy Ribeiro e Wladimir de Carvalho.

O encontro da medicina indígena e a medicina ocidental moderna numa aldeia no Parque do Xingu, onde há anos médicos da Escola Paulista realizam um trabalho de formação de agentes de saúde entre os próprios membros das aldeias. O documentário se passa num posto indígena no baixo Xingu, focalizando, de um lado a atuação do xamã Diauarum e de outro o médico Douglas Rodrigues que desde 1990 vem treinado os índios no trato das doenças trazidas pelo contato, malária, tuberculose, problemas respiratórios e doenças sexualmente transmissíveis.

Reflexão sobre a imagem distorcida dos índios brasileiros no cinema nos últimos 70 anos. Entre os 110 filmes filmes selecionados, encontram-se imagens produzidas desde 1912 até trechos de filmes americanos e alemães da década de 80, passando pelas pornochanchadas, visitas de presidentes ao Xingu, expedições militares de Rondon, primeiro contato de grupos indígenas na década de 40, imagens inéditas sobre a FAB, Força Expedicionária Brasileira e filmes de Humberto Mauro, Nelson Pereira dos Santos, Jorge Bodansky que tratam da temática indígena.

Discussão do choque provocado com a chegada dos homens brancos à América do Sul, e o papel da igreja neste processo. Os índios questionam a evangelização em área indígena e cobram as mortes provocadas durante o processo e a postura européia da "descoberta" da América.

Este vídeo se propõe a auxiliar e ilustrar a discussão realizada no relatório do subprojeto "Areas Indígenas Paresi: Diagnóstico e perspectivas do impacto ambiental, econômico e cultural da ocupação do entorno", apresentado a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA/PRODEAGRO) pela Operação Amazônia Nativa-OPAN. Procura elucidar a história e a convivência dos Paresi com a sociedade nacional, a controversa ocupação do entorno de seu território e algumas saídas apontadas por índios e indigenistas como forma de solucionar a situação atual.

Enquanto narram a demarcação de suas terras, os índios Waiãpi fazem uma reflexão sobre suas concepções de território desde antes do contato até os dias de hoje.

Os Kiriri, situados em Mirandela, na Bahia, como os demais povos indígenas do nordeste, tiveram suas terras usurpadas desde cedo pelos colonizadores portugueses. Graças a mobilização de grupos pró-indigenistas, a partir da década de 70, em 1990, os Kiriri conseguem ter seu território demarcado. Hoje, mais do que lutar,estão preocupados em sobreviver como grupo étnico.

Os Pirahã dizem de si próprios "Tse ibisiisi abaaigio" (somos apenas corpos). A partir desta frase, o diretor e antropólogo sai captando o registro do cotidiano e da vida pirahã com o objetivo de demontrar seus dois sentidos: o corporal e o cosmológico.