MARANHÃO

O documentário aborda as práticas culturais e a situação atual dos índios Awá Guajá que habitam hoje quatro postos indígenas: Pina Awá e Pin Tiracambu na Terra Indígena Caru; Pin Guajá na Terra Indígena Alto Turiaçu e Pin Juruti na Terra Indígena Awá, bem como a relação conflituosa entre os Awá Guajá e o desenvolvimento de um modelo econômico que os afeta, ameaçando a existência de um dos últimos povos indígenas coletores e caçadores das terras baixas da América do Sul.

As empresas siderúrgicas de Minas Gerais se instalam na área do Grande Carajás, no sul do Pará e no Maranhão. Utilizando carvão vegetal de matas nativas para produzir ferro guza, elas vem agravar a devastação e violência na região.

Buriticupu, no Maranhão, é uma das regiões de maior conflito fundiário no eixo da ferrovia de Carajás. O líder camponês, Luis Vila Nova, explica o movimento de ocupação das matas improdutivas da região por milhares de trabalhadores sem terra que travam uma verdadeira guerra contra jagunços e policiais.

À moda do interior, das longas conversas, matutando sobre a vida, os índios Canela Apãniekra, Timbira orientais, contam por que interromperam os trabalhos dos topógrafos da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que faziam a demarcação das terras da reserva indígena. Insatisfeitos com os limites territoriais impostos pela FUNAI, os moradores da Aldeia de Porquinhos, em Barra do Corda, no Maranhão, enviam a Brasília uma carta reivindicando uma outra demarcação. Ao passo que as opiniões dos mais velhos do conselho da tribo são apresentadas no presente documentário. Sua cultura e tradição são mostradas ao espectador, sem didatismos, e sim como um primeiro registro. Uma espécie de câmera olho antropológica, revelando a diversidade cultural daquele povo. O documentário foi realizado com a participação e orientação dos índios e tornou-se uma espécie de documento oficial da Nação Canela junto ao estado brasileiro.

Este vídeo expõe o a festa do Bumba-Boi da cidade de São Luiz do Maranhão que ocorre anualmente unindo brincantes de diversas regiões, incluindo todo o processo de preparação, as danças, as músicas e a mitologia.

Documentário sobre as comunidades negras rurais de Alcântara (Maranhão) que discute a "ressemantização" do termo quilombo. A partir da apresentação de elementos que fundamentam a identidade étnica, o filme descreve o processo violento causado pelo deslocamento compulsório de famílias para a implantação do centro de Lançamento de Alcântara.

A festa do Boi, com seus estilos, ou "sotaques" distintos existentes no Maranhão constituem o foco deste filme. Esta festa religiosa afro-brasileira, que ocorre no ciclo junino, mescla elementos católicos, africanos, indígenas, gerando no Maranhão os sotaques do Matraca, zabumba, guimarães e cururupu.

Vídeo que registra a oficina de literatura realizada com professores do ensino fundamental pelo projeto "Escola que Vale" na cidade de Açailândia (MA) em 1999. Nesta oficina é trabalhado junto aos professores o ofício de se contar histórias e todos os recursos possíveis para captar a atenção dos expectadores.

Vídeo que registra a oficina de fotografia realizada com professores do ensino fundamental pelo projeto "Escola que Vale" na cidade de São Luís (MA) em 1999. O olhar sobre a cidade de São Luís e a importância da fotografia na constituição da memória dos indivíduos e das sociedades são os principais temas trabalhados. O dia-a-dia da oficina é mostrado juntamente com vários depoimentos tanto dos professores responsáveis quanto dos professores alunos.

O presente vídeo trata do ritual do Bumba-Meu-Boi realizado anualmente em São Luis do Maranhão. Esta manifestação afro-brasileira é aqui documentada de maneira a privilegiar o seu discurso sonoro.