RIO GRANDE DO SUL

Da série para a televisão "Arqueologias Urbanas", este vídeo parte do relato de personagens reais para contar fragmentos da história de Porto Alegre. As vivências e lembranças de seus habitantes mostram, como pano fundo, os destinos das cidades brasileiras.

Imagens e depoimentos de desabrigados, "habitantes da rua". Grande parte não possuem emprego, outros são coletores de papelão e vivem embaixo de pontes, em cantos de ruas, em praças, perto ou longe dos transeuntes. O vídeo desvela o cotidiano dessas pessoas na cidade de Porto Alegre que deslocam-se continuamente de um ponto a outro da cidade, formando bandos nômades urbanos.

Um estudo etnográfico sobre o encontro da "Saudade Mineira", festa anual que ocorre em Arroio dos Ratos, Rio Grande do Sul. Nesta ocasião antigos e atuais habitantes da região carbonífera rendem homenagens aos mineiros aposentados e seus familiares. Matar a saudade é a motivação do reencontro, quando a comunidade pode trabalhar a memória coletiva.

Documentário em duas partes abordando a questão da imigração italiana no Brasil. Em meados do século XIX começa a haver um grande êxodo de italianos para o resto da Europa e para a América; metade deste contigente se dirige para a América e a partir de 1875 um milhão e meio para o Brasil. Inicialmente, os italianos se instalam na região da serra gaúcha e com a ascenção do café, passam a povoar uma grande região que mais tarde se tornaria a maior cidade do país e uma das mais populosas do mundo, São Paulo.

A partir do depoimento de mães, avós, madrinhas, vizinhos, monta-se a trama das relações sociais que respaldam a circulação de classes populares em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O que se inicia muitas vezes como estratégia para permitir a saída das mães para o trabalho se desdobra em relacionamentos efetivos a afetivos com as crianças. Este vídeo foi realizado no contexto de uma pesquisa coordenada pela antropóloga Claudia Fonseca.

Rodado entre jan/1986 e março/1991, este vídeo discute a situação precária da estrutura fundiária brasileira, enfatizando a formação do Movimento dos "Sem Terra", que reune 11 milhões de lavradores no Brasil e que trabalham como arrendatários, meeiros, parceiros e diaristas. A partir do início dos anos 80, passam a exigir do governo o direito a ocupação a terra. Questões como a concentração e má distribuição de renda e política fundiária deficitária são abordadas ao longo do filme.