IDENTIDADE

Os índios Pankararu, originários da aldeia Brejo dos Padres, próxima às margens do Rio São Francisco (sertão de Pernambuco), começaram a migrar para São Paulo a partir de 1950, fugidos da seca, da fome e dos conflitos com posseiros de terra. Muitos se fixaram na favela do Real Parque, próximo ao Rio Pinheiros, onde somam cerca de 500 pessoas, num total de 1500 espalhados pelo município de São Paulo, em busca de sonhos e uma nova forma de vida. O documentário pretende ser um caleidoscópio da visão Pankararu acerca desta viagem que não tem fim.

Esta edição do programa Sem Fronteiras focaliza a ação afirmativa, que compreende a criação de cotas de vagas em universidades destinadas a estudantes de instituições públicas, minorias étnicas e à população de baixa renda.

Este vídeo expõe o contexto cultural dos índios Bororo e suas concepções sobre o ciclo da vida através da observação de seu rito funerário, porcesso ritualístico fundamental para organização desta sociedade.

Este documentário se foca na tradição do uso do véu pelas mulheres do Iêmen, comentando sua importância simbólica e cultural enquanto um dos principais elementos de distinção entre elas.

Anciaos tzoltzil, do movimento zapatista, explicam o significado da música tradicional e o papel dos músicos em suas comunidades. São apresentadas varias celebrações, músicas e dancas, incluindo o maior festival do ano,o festival de San Andrés. O filme mostra a forca que possuem as comunidades na luta pela preservação cultural em meio a intensa guerra e a fascinação da cultura pop.

Documentário sobre as comunidades negras rurais de Alcântara (Maranhão) que discute a "ressemantização" do termo quilombo. A partir da apresentação de elementos que fundamentam a identidade étnica, o filme descreve o processo violento causado pelo deslocamento compulsório de famílias para a implantação do centro de Lançamento de Alcântara.

Jovens do Centro da Juventude, em Niterói, enfrentam dificuldades de desenvolver atividades culturais em espaço público mantido com poucos recursos. Apesar das dificuldades fazem deste um lugar de aprendizado e convivência social. E seus depoimentos falam de relacionamentos com o poder público, amigos, familiares, professores e também sobre dimensões do cotidiano e de suas expextativas futuras.

Este filme mostra a vida em uma pequena aldeia do Minho, no Norte de Portugal, durante um verão. Com a chegada dos emigrantes, reinventa-se a pertença à terra e às tradições ligadas ao mundo rural.Trata-se de um projeto feito no âmbito do Mestrado em Antropologia Visual do Granada Centre for Visual Anthropology da Universidade de Manchester (Inglaterra).

A série Cinema&Antropologia coordenada pela antropóloga Clarice Peixoto visa apresentar aos universitários e ao público em geral, os vídeos realizados por cientistas sociais no âmbito de suas pesquisas. Ao criar mecanismos que permitam divulgar os resultados imagéticos desses trabalhos, esta 'serie procurou estimular o debate sobre as condições de elaboração de um audiovisual científico no campo das Ciências Sociais. Este programa apresenta o vídeo de Dominique Gallois que aborda o encontro dos índios Waiãpi com os Zo'é através da televisão e, em seguida, pessoalmente, sendo por eles são documentados em vídeo. Recém contactados no rio Cuminapanema (norte do Pará), ambos de língua Tupi compartilham muitas tradições culturais e os Zo'é vivem hoje a experiência de contato que os Waiãpi tiveram há vinte anos.

O filme narra a história de como através da música um povo afro-americano conservou sua ligação com seus antepassados africanos, separados a milhares de anos e milhas, entre a região da Carolina do Sul, na Geórgia (Estados Unidos) e a região de Sierra Leone, na África. Na década de 30, Lorenzo Tucker, um linguista afro-americano descobriu que alguns Gullah vivendo na Carolina do Sul eram capazes de narrar textos na língua dos Mende, incluindo uma longa e detalhada música de uma comunidade de pescadores, originários da Ilha Benze, em Sierra Leone. Em 1990, o antropólogo Joe Opala e a etnomusicóloga Cynthia Schmidt dedicam-se a retraçar a linhagem de muitas gerações e as teias familiares entre membros destas duas comunidades.