IDENTIDADE

Este filme nos mostra de forma contundente as terríveis imagens do massacre ocorrido em Ruanda em 1994. A força do filme, entretanto, não reside na apresentação das imagens largamente difundidas pela mídia, mas em desvendar as raízes históricas de um dos maiores genocídios da história do século XX. Por meio da apresentação de imagens produzidas no decorrer do século sobre o país africano - fotografias, filmes produzidos pela televisão ou pelo próprio cineasta - evidencia-se a responsabilidade dos colonizadores alemães e belgas, apoiados pela igreja católica, na criação das condições que levam ao massacre. O cineasta mostra que Hutu eTutsi constituíam antes da ação colonial uma só nação, que compartilhava a mesma língua, religião, crenças, interdições e sistema político.

O filme relata a Reunião dos Povos Indígenas do Amapá, realizada por ocasião do Dia do Índio (19 de abril), na cidade de Oiapoque, organizado pelo governo do Estado do Amapá.

O casamento entre drag queen na Inglaterra é o foco deste documentário. O filme abre e finaliza com a mesma cena de casamento numa igreja entre alguns casais. Depoimentos de drag queens, amigos, familiares, frequentadores de bares de homosexuais discutem a a vida destes homens que optaram por esta identidade.

O cinema de Nelson Pereira dos santos visto por outro cineasta Luiz Carlos Lacerda. Ambos realizadores aspiravam desenvolver um cinema brasileiro influenciado pelo neo-realismo italiano,uma tentativa de um cinema popular. Integrou o Cinema Novo. Dentre seus trabalhos mais conhecidos estão: Rio, 40 graus, Vidas Secas, Fome de Amnor, Asilo muito louco.

A festa de Páscua de Negros do povo de La Tirana se celebra todos os anos entre os dias 5 e 6 de janeiro. Depois de três anos de pesquisa, a Área de Cultura Tradicional da Divisão de Cultura do Ministério da Educação do Chile apresenta este vídeo que expõe os processos de permanentes mudanças que vem enfrentando o sistema festivo/cerimonial que forma a identidade local de um povo que vive nos pampas chilenos. O documentário é um relato parcial apoiado nas percepções e convicções dos habitantes locais e dos depositários da fé e da cultura popular, que enfrentam a intromissão de protagonistas "estrangeiros", enfrentamento este que acaba amenizando a participação dos próprios locais.

Entre os dias 17 e 22 de abril de 2000, em Santa Cruz de Cabrália (Bahia), realizou-se uma conferência dos povos e organizações indígenas do Brasil, a qual se contrapunha frontalmente às comemorações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil organizadas pelo governo federal. Imagens deste evento e depoimentos de seus participantes são os objetos deste documentário que acompanhou as espectativas, as discussões e as deliberações dos líderes indígenas lá reunidos. A construção do movimento intitulado "Brasil: outros 500", que contou com lideranças negras, populares e indígenas, e que ganhou as ruas no dia 22 de abril de 2000, sendo recebida com gás lacrimogêneo e truculência policial, também são fatos recuperados e tematizados por este trabalho num claro ato de denúncia à política nacional.

Três presos da Penitenciária Lemos de Brito, em Niterói (RJ), relatam seus cotidianos na prisão, suas visões de mundo, como preenchem seus dias, quais são seus sonhos e falam sobre os significados da palavras "liberdade" e "ser humano" .

O líder yanomami Davi mostra o local onde desembarcaram os primeiros colonos em sua região, no Estado de Roraima, o cotidiano de sua aldeia e quais valores guiam o mundo dos Yanomami.

Esta parte do vídeo aborda os processos de conversão impostos aos povos indígenas, desde o envio compulsório de crianças índias a orfanatos urbanos, onde eram escravizadas e impedidas de falar a língua nativa, passando pelo choque com a "civilização" maia e a ocupação de seus templos pela igreja católica, até a situação atual, onde descendentes índios catequisados procuram resgatar a tradição religiosa de seu povo.