IDENTIDADE

A cidade do Rio de Janeiro vista por seus poetas e músicos conduz esta série de documentários dividida em três partes(26 minutos cada). Eles falam de sua relação com a cidade, da relação da cidade com sua arte, das músicas que cantam o Rio de Janeiro, tentando defini-la. Os depoimentos são montados junto com as imagens da cidade numa relação de complementação expressiva entre fotografia, música e poesia.

São Paulo vista por seus poetas e músicos conduz esta série de documentários dividida em três partes(26 minutos cada). Eles falam de sua relação com a cidade, da relação da cidade com sua arte, das músicas que cantam São Paulo, tentando defini-la. Os depoimentos são montados junto com as imagens da cidade numa relação de complementação expressiva entre fotografia, música e poesia.

Abordando o cotidiano de quatro adolescentes moçambicanas de Maputo, o filme discute a influência da midia televisiva neste contexto urbano.

Os Maxakali vivem ao norte de Minas Gerais próximos a fronteira da Bahia, em dois assentamentos separados por um corredor de fazendas e próximos a áreas urbanas. Apesar dessa proximidade com a civilização branca, os índios mantém a sua identidade e lutam pela demarcação de suas terras.

Realizado de 1988 a 1991, no estado do Rio, o filme procura consensar, em personagens e situações do presente, a experiência negra do Brasil a partir de dois eixos: as criações do imaginário, sobretudo na religião e na música, e a realidade do racismo, responsável pela perda de identidade étnica e pela marginalização de boa parte dos cerca de 60 milhões de brasileiros de origem africana. Gabriel Joaquim dos Santos, trabalhador de salina e artista semianalfabeto que construiu em São Pedro da Aldeia a Casa da Flor - feita de restos de obras e fragmentos retirados do lixo - é o fio condutor do filme.Ligando temas e personagens a vida de Gabriel, contada por ele mesmo, revela o esforço obsessivo de um homem para deixar marcas de sua existência no mundo.

A questão da identidade da cidade de São Paulo é abordada através do papel que desempenha a sua arquitetura. Com depoimentos da professora da FAU/USP Lucrécia Ferrara e dos arquitetos João Stroeter e Alberto Botti, o vídeo discute a representação que esta cidade desvela pelas formas arquitetônicas.

Consumido na Guiana Francesa, o ensopado de awara é um cozido contendo tudo o que é ingrediente, proveniente das diferentes culturas da Guiana: Ameríndios, descendentes de escravos, africanos, europeus, imigrantes do Suriname e do Laos, chineses, brasileiros, haitianos... formando assim uma receita rica em sabores diferentes. Traduzindo uma experiência de integração, o filme mergulha nesse caldo cultural e revela o mosaico de identidades da Guiana. Dizem que quem comer o ensopado na segunda de Páscoa nunca mais deixará a Guiana ou terá sempre que voltar...

Estudo sobre a classe operária com base na história de um cantor nordestino que vem para São Paulo, percorrendo um caminho de dificuldades como todo trabalhador migrante. Mas ele é confundido pela polícia com um operário que esfaqueou o patrão. Preso e humilhado, ele se descobre esmagado pela sociedade industrial.

Reflexão sobre a imagem distorcida dos índios brasileiros no cinema nos últimos 70 anos. Entre os 110 filmes filmes selecionados, encontram-se imagens produzidas desde 1912 até trechos de filmes americanos e alemães da década de 80, passando pelas pornochanchadas, visitas de presidentes ao Xingu, expedições militares de Rondon, primeiro contato de grupos indígenas na década de 40, imagens inéditas sobre a FAB, Força Expedicionária Brasileira e filmes de Humberto Mauro, Nelson Pereira dos Santos, Jorge Bodansky que tratam da temática indígena.

Os Bluesmen, os guetos negros do delta do Mississipi, os inconformistas, os rebeldes.