CARNE VIVA
Experiências táteis, disciplina corporal, tatuagem, piercing, peles sintéticas, cuidados com a pele, cibernética, abordam os limites do corpo, da dor e do prazer.
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Uma reflexão sobre o filme documentário pontuado com imagens de filmes de família do realizador e com imagens documentais de outros filmes e entrevistas com célebres realizadores, como: Werner Herzog, Volker Koepp, Johan van der Keuken, Nicolas Humbert, Werner Penzel, Klaus Wildenhahn, Richard Leacok. O que é um documentário? O que pretende o realizador ao fazer um filme? O que produz a verdade nas imagens? O que se quer revelar ou ocultar nelas?
Expoente do Dadaísmo e surrealismo, o alemão Richter (1888-1976) foi um dos primeiros a tomar consciência das possibilidades que o cinema oferecia aos artistas. Foi um dos pioneiros do cinema de vanguarda com Léger, Duchamp, Man Ray, Picabia, Cocteau e Dali. Mais tarde, em Nova Iorque seus ensinamentos influenciaram numerosos cineastas do chamado 'New American Cinema'. Aqui temos oito trabalhos de Richter: Rhythmus 21 (1921), Rhythmus 23 (1923), Filmstudie (1926), Ghosts before breakfast (1927-28), Race symphony (1928-29), Two pence magic (1928-29), Inflation (1927-28), Everything revolves (1929).
Dreyer estilizou o uso da luz, sombras e enquadramentos angulosos para transpor na tela uma atmosfera sombria e estranha baseada em Carmilla de Sheridan LeFanu,que conta a história do jovem David Gray, envolvido em uma trama metafísica com duas irmãs e um velho doutor. Considerado um dos mais importantes realizadores do cinema nórdico, Dreyer com preocupações estílisticas, explorou poeticamente os contrastes de luzes, brancos brilhantes com tons de cinzas, e as expressões dos rostos de seus atores.
O Golem, mito de uma lenda medieval judaica, é um ser de barro que ganha vida depois que um mago judeu do século XVI,em Praga, encontra a fórmula mágica num antigo livro da Cabala. O monstro de barro, interpretado pelo próprio diretor, criado para proteger os judeus dos ataques anti-semitas, desperta sentimento afetivo por uma jovem. Esta é a terceira versão levada ao cinema, muito bem iluminada pelo mais célebre fotógrafo do expressionismo alemão, Karl Freund. Este filme influenciou vários filmes de Holywood, especialmente 'Frankenstein' (1931).
Documentário sobre a vida e obra de Leni Riefensthal, cineasta alemã que ficou conhecida pelo seu filme "O Triunfo da Vontade", filme encomendado por Hitler em 1934 para difundir a ideologia nazista e que foi ganhador de vários prêmios em festivais de cinema. Adorada por uns e odiada por outros, sua obra de impressionante envergadura estética, nos faz refletir sobre a relação entre ética e estética, sobre a responsabilidade política que uma obra artística .
Primeira obra-prima do cinema falado pela sua utilização do som como um elemento da linguagem narrativa. Este filme significou a consagração do diretor Fritz Lang e passou a ser uma referência do cinema expressionista alemão. Aborda-se neste filme a questão do poder para garantir a ordem social, a vingança como meio de destruição, a inadaptação e a angústia do indivíduo numa sociedade prenhe de nazismo. Baseada na história real de Peter Kürten, um assassino de crianças que, em 1925, semeou o terror na cidade de Düsseldorf, o filme conta com o ator, Peter Lorre, que encarna brilhantemente o papel do assassino.
Referência obrigatória do expressionismo alemão em seu acesso ao cinema falado, "O Anjo Azul", baseado no romance "Professor Unrat" de Heinrich Mann, destaca-se mais pelo perfil psicológico dos personagens do que pelo uso do som,o que se percebe na interpretação forçada de Emil Jannings, primeira estrela do cinema alemão da época. Porém a verdadeira revelação do filme foi Marlene Dietrich, quem com sua mítica encarnação da sensual e perversamente ingênua Lola Lola, uma cantora de cabaré, capaz de enlouquecer um severo e despótico professor de literatura até levá-lo às mais cruéis humilhações, conseguir ultrapassar as barreiras do cinema alemão para se tornar uma das grandes divas de Hollywood sob a tutela do cineasta Josef von Sterberg.
Joseph Goebbels foi arquiteto da propaganda moderna. Era admirador de Hollywood. As forças aliadas menosprezavam seu trabalho, tomando-o por um publicitário grosseiro. Mas a realidade era bem diferente: Goebbels foi um gênio da propaganda e seu trabalho era vital para o sucesso nazista. Antes do nazismo chegar ao poder, o estudo da técnica cinematográfica era apenas um hobby para Goebbels que vivia sem rumo após terminar a Universidade. Em 1924, ele entra no partido e ascende ao comando da máquina de propaganda nazista. Pos ocasião das eleições gerais, em 1933, ele percebeu que se Hitler vencesse, ele conquistaria o poder sobre o cinema alemão. Quando Hitler se torna chanceler da Alemanha,Goebbels, com 35 anos, se torna o Ministro do entretenimento Popular e Propaganda. Para Goebbels, o filme era um meio ideal de atingir o inconsciente.
A construção que o Ocidente faz sobre o "outro" e a montagem de uma exposição sobre fotografia colonial em Colônia, Alemanha, cria um ambiente propício para um filme sobre museu antropológico e as pessoas que nele trabalham.