CAMPO - TERRA

Discutindo a questão da cidadania no contexto da reforma agrária promovida na região do Pontal do Paranapanema.

O Olhar Poyanawa sobre a demarcação física de sua terra revela que o acompanhamento, a participação, a capacitação, o empenho da comunidade são fundamentais na garantia dos direitos indígenas. Após 23 anos de luta os Poyanawa concluem o processo de demarcação de sua terra, passo fundamental à preservação de seu território e da sua cultura. Vídeo realizado pelo Projeto Integrado de Proteção às Populações e Terras Indígenas da Amazônia Legal/FUNAI junto com a Associação Agroextrativista.

Este vídeo se propõe a auxiliar e ilustrar a discussão realizada no relatório do subprojeto "Areas Indígenas Paresi: Diagnóstico e perspectivas do impacto ambiental, econômico e cultural da ocupação do entorno", apresentado a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA/PRODEAGRO) pela Operação Amazônia Nativa-OPAN. Procura elucidar a história e a convivência dos Paresi com a sociedade nacional, a controversa ocupação do entorno de seu território e algumas saídas apontadas por índios e indigenistas como forma de solucionar a situação atual.

Enquanto narram a demarcação de suas terras, os índios Waiãpi fazem uma reflexão sobre suas concepções de território desde antes do contato até os dias de hoje.

Vídeo concebido em três partes. Nesta primeira parte é abordado o que pensam os índios da figura de Colombo e o que significou, para cada povo, a sua chegada às Américas. A luta pela preservação das terras dos Cree, no Canadá, ameaçada pela construção de uma barragem e a história da aproximação dos brancos com os índios Panara, do Xingu, ocorrida em 1971, mostra que a situação mudou pouco desde então.

Documentário sobre a saga do povo Panará, chamados Krenakarore ou "indios gigantes": os primeiros contatos, a transferência para o Parque do Xingu e o retorno ao território tradicional. Este vídeo traz ainda importantes depoimentos de sertanistas e antropólogos tais como Darcy Ribeiro, Orlando Villas Boas, Cláudio Villas Boas e Roberto Campos entre outros.

Documentário que apresenta uma radiografia da cultura rural neste fim de século, através da fala de duas famílias da comunidade do Estouro, Zona da Mata mineira. Prêmios de Melhor Vídeo sobre Meio Ambiente e Melhor Fotografia no II Nacional de Vídeo de Vitória em 1992. Selecionado para a Mostra Competitiva do 9 RioCine Festival/1993. Mostra Paralela/Documentário do II Fórum BHZ Vídeo, 1993. II Vídeo Terra, Brasília, 1993 (Mostra Competitiva).

Rondon, foi responsável pela incorporação ao território brasileiro de uma grande soma de terras, sendo responsável pelos rumos que assumiria a política indigenista no Brasil, não mais de extermínio mas integracionista. O documentário foi realizado a partir de filmes inéditos da época da Comissão Rondon feitos pelos documentaristas Luiz Thomaz Reis e Heinz Foerthman - este filmes foram cedidos pela Fundação Cinemateca Brasileira e pertencem ao Mudeu do Índio e ao IBAC. Além de imagens dos vestígios da passagem de Rondon pela Reserva Indígena Nhambiquara, no sul de Rondônia, o documentário traz depoimentos de netas de Rondon, do historiador José Murilo de Carvalho e do antropólogo Darcy Ribeiro, entre outros.

Trajetória da comunidade cafuza desde sua origem na Guerra do Contestado (1912-16) até o reconhecimento definitivo de seu direito à terra, passando pela longa permanência na Área Indígena de Ibirama, as implicações da construção da Barragem Norte e sua política. A comunidade, desde 1992, mora na região do rio Laisz, em José Boiteaux, Santa Catarina, e vem realizando seu grande sonho: viver na terra própria.

Um grupo de ecologistas e desabrigados adquiriu um pedaço de terra onde se estabeleceram e voltaram a ter um estilo simples de vida. No entanto, os vizinhos de Somerset, "a cidade mais bem cuidada", estão determinados a expusá-los.