SERINGUEIRA
KUMUTINO, CAMPANHA JAVARI
No extremo oeste do Amazonas, no vale do Javari, vivem 12 etnias indígenas, somando cerca de 3000 índios. Focalizando os povos Kanamari, Kulina e Matses, discute-se a questão da identidade indígena no processo de conquista e colonização do país. É abordado o descaso da política do governo com relação à exploração econômica dos recursos naturais, em particular a borracha e a extração da madeira-de-lei, e como isso ameaça a reprodução cultural dos povos indígenas.
NOSSAS TERRAS (7º EPISÓDIO)
A luta dos povos indígenas pela demarcação de suas terras é a questão central deste sétimo episódio da série "Índios no Brasil". Pessoas das mais variadas localidades do país respondem a seguinte questão: " Você acha que o índio tem muita terra ou pouca terra? ". As respostas são comentadas por algumas lideranças indígenas do país. Este documentário também pontua a importância que o território de origem, desde os tempos imemoriais, tem dentro da memória cultural destes povos e mostra a luta de alguns deles, tais como os ASHANINKA, KAIOWA E KAINGANG, na busca por demarcação e de respeito de seus territórios.
CUNIÃ: UMA COMUNIDADE AMEAÇADA
Com base em depoimentos de moradores da Reserva de Cuniã, em Rondônia, e de um de seus líderes comunitários, discute-se os conflitos entre os interesses do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e da SEMA (Secretaria Especial do Meio Ambiente) com a população nativa que luta para sobreviver através da exploração dos recursos naturais, como a pesca e exploração da seringa. Tais orgãos, criados para defender a ecologia do meio ambiente, acabam por excluir de seus projetos o homem que dele faz parte.
POVO DO VENENO, O
Situada na Amazônia ocidental, a população indígena dos Zuruahá mantém, desde o final do século passado, o culto ao suicídio como a marca dos seus costumes. O contato com a frente extrativista daquele período, resultou na morte de grande parte de seu povo, inclusive de todos os chefes espirituais, os pajés, o que levou os Zuruahá a desenvolverem a crença de que ingerindo veneno se reencontrariam com seus antepassados. Vivendo em isolamento desde então, os Zuruahá foram contactados recentemente.
MADIJÁ
O vídeo discute o conflito entre a expansão desenvolvimentista amazônica e a sobrevivência das populações indígenas, enfocando o caso dos Madijá, mais conhecidos como índios Kulina que encontram na expressão de sua cultura a força para enfrentar este desafio.
EM BUSCA DOS SEQUESTRADORES (1º EPISÓDIO )
Tomando como pano de fundo a busca do colono Chico Prestes pelas matas de Rondônia de seu filho raptado pelos índios Uru eu Wau Wau em 1980, discute-se a ocupação desordenada dos colonos e seu conflito com os índios e demais frentes extrativistas nessa região. (No Brasil este filme foi distribuido pela Verbo Filmes com o nome "Na Trilha dos Uru eu wau Wau").
CINZAS DA FLORESTA (3º EPISÓDIO)
Aborda o problema do desmatamento em Rondônia e as alternativas para se realizar um desenvolvimento racional. O vídeo enfoca ainda todo o processo de desmatamento e colonização que se deram em consequência da abertura da BR429, que foi viabilizada com dinheiro vindo do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento). (No Brasil este filme foi distribuido pela Verbo Filmes.)
FINANCIANDO O DESASTRE
Realizado entre 1980 e 1987, este documentário relata as transformações sofridas pela floresta amazônica em decorrência da construção de duas rodovias financiadas pelo BID (Banco Internacional de Desenvolvimento): a BR364 e a BR429 (que atravessou a reserva indígena dos URUEU WAU WAU). O vídeo foi dividido em três blocos: o primeiro acompanha a vida de um colono instalado pelo INCRA numa pequena propriedade onde antes havia floresta amazônica que se vê obrigado a abandonar seu lote e voltar à condição de meeiro; a segunda parte critica o modelo de colonização praticado pelo INCRA que levou colonos para áreas indígenas e incentivou a devastação da floresta nativa; a terceira e última traz o choque entre fazendeiros e seringueiros no estado do Acre entre os anos de 1986 e 1987 e o surgimento do líder Chico Mendes como defensor da exploração sustentável da floresta em contraponto aos pecuaristas e fazendeiros que procuram o lucro na devastação.
CHICO MENDES, A VOZ DA AMAZÔNIA
Com base na trajetória política do lider seringalista Chico Mendes, relata-se as divergênias e lutas entre exploradores de borracha e seringueiros no Estado do Acre. O vídeo inicia com a formação do primeiro sindicato brasileiro de seringueiros na década de 70 e finaliza em dezembro de 1988 com o assassinato deste lider. São discutidos temas como: a ausência de uma política econômica adequada à realidade amazônica que evite a exploração desordenada dos recursos naturais, desmatamentos e destruições, assim como conflitos entre pequenos agricultores e grandes proprietários e, a repercussão de tais questões na sociedade brasileira e no exterior.