RECURSOS NATURAIS

No sertão nordestino baiano, na região do Riachão de Jacuipe e Irecê, de muita seca, o filme trata das relação que as pessoas travam com a natureza, e como elas aprendem com os animais, plantas e minerais os sinais da chuva.

A luta dos índios contra a exploração irracional de suas terras de origem é o tema deste documentário. Existem 300 milhões de indígenas no mundo, vivendo em mais de 70 países diferentes. Seus hábitos e culturas variam muito, mas eles tem uma coisa em comum: consideram-se guardiões da Terra. Enfoca-se também diversos exemplos de desrespeito aos direitos indígenas.

Discussão sobre a importância da farmacopéia amazônica, mostrando como o saber popular e indígena enfocando o grupo Kayapó-Gorotire, podem auxiliar as pesquisas desenvolvidas pela medicina oficial, através de estudos feitos nos Estados Unidos.

No extremo oeste do Amazonas, no vale do Javari, vivem 12 etnias indígenas, somando cerca de 3000 índios. Focalizando os povos Kanamari, Kulina e Matses, discute-se a questão da identidade indígena no processo de conquista e colonização do país. É abordado o descaso da política do governo com relação à exploração econômica dos recursos naturais, em particular a borracha e a extração da madeira-de-lei, e como isso ameaça a reprodução cultural dos povos indígenas.

Durante a guerra em Moçambique os combates nas regiões secas aconteciam em volta dos furos de água. Vários deles foram destruídos para não caírem nas mãos do inimigo. Hoje, nos meses de estiagem, quando a água da chuva armazenada nas cisternas familiares acaba, a população começa uma nova guerra: o aprisionamento de água para o consumo doméstico e para a sobrevivência da sociedade.

Na margem sul do rio Zambeze, na fronteira entre Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe, a primeira experiência moçambicana de gestão comunitária dos recursos naturais transformou famosos caçadores furtivos em fiscais de caça.

Este documentário é o resultado de um projeto da UNESCO para países em desenvolvimento intitulado "Young Observers", buscando discutir temas similares em diferentes países. Aqui é feita uma reflexão do elemento 'água',não apenas como um elemento vital para a reprodução física das sociedades, mas sagrado e mítico. Para tanto, percorre-se regiões e povos mexicanos e brasileiros.

No cenário regional do Amapá, intensa polêmica é travada em torno da exploração de ouro aluvionar pelos índios Waiãpi. Uma atividade que eles assumiram há dez anos, quando expulsaram todos os garimpeiros invasores de suas terras. O CTI apoia esta alternativa de subsistência, orientando os índios na utilização de técnicas adequadas à preservação ambiental.

As grandes religiões do mundo estão buscando uma nova ética com relação ao meio ambiente: manejar ao invés de dominar, cooperar ao invés de conquistar. Bill Moyers discute essas questões com Dalai Lama, Audrey Shenandoah e outros mestres espirituais de tradições religiosas incluindo o Hinduismo, Budismo, Cristianismo, Islamismo e religiões nativas americanas.

Depoimentos de pesquisadores da Universidade de São Paulo (geógrafos, engenheiros, antropólogos, etc) e segmentos diversos da sociedade brasileira (comerciantes, estudantes, etc.) sobre a definição dos termos natureza e recursos naturais.