ARTES PLÁSTICAS

Maureen Bisilliat nasceu na Inglaterra, em 1931, tendo chegado ao Brasil em 1952. Naturalizou-se brasileira e dedicou-se ao estudo da cultura do país. Iniciou seu trabalho em artes plásticas como pintora. Dedicou-se à fotografia na década de 60 como fotojornalista das revistas "Realidade" e "Quatro Rodas". Realizou trabalhos em cinema e vídeo buscando sempre maior compreensão da realidade brasileira.

Gregório Gruber nasceu em Santos (SP), em 1951. Iniciou cedo os estudos de desenho e formou-se em artes plásticas na FAAP. Desenhista, pintor, gravador e fotógrafo, tem na cidade de São Paulo um de seus temas recorrentes em obras de marcante hiper-realismo.

Natural de São Paulo, nascido em 1942, Baravelli cursou arquitetura na FAU/USP e iniciou seu trabalho em artes plásticas como aluno de Wesley Duke Lee. Foi um dos fundadores da Escola de Arte no Brasil, em 1970. Professor, cronista e co-editor de várias revistas, como a Arte em São Paulo. No vídeo, o artista enfatiza o processo de criação partindo de reminiscências e fragmentos do cotidiano.

O filme enfoca a cultura metropolitana dos anos 80 por meio de sua produção artística e de cenas do cotidiano. Mostra a influência da automação e dos meios de comunicação de massa numa cultura que se caracteriza pela pluralidade e pela diversidade.

A influência norte-americana, a participação do Brasil na II Guerra Mundial e a ascensão e declínio do Estado Novo de Getúlio Vargas são resgatados por meio de imagens de época, principalmente de filmes do DIP - Departamento de Informação e Propaganda - do Governo Vargas. A Atlântida, o Teatro de Revista e a Rádio Nacional mostram o fortalecimento da cultura de massa.

Retrata os anos 30 no Brasil, caracterizado politicamente pelo governo de Getulio Vargas, com a implantação do chamado Estado Novo, vigente de 1937 a 1945, nas artes pelo movimento modernista, cristalizado na "Semana de Arte Moderna" em 1922 e no mundo acadêmico pela criação da Universidade do Brasil em 1931, em 1933 pela Escola Livre de Sociologia e Política e no ano seguinte pela inauguração da Universidade de São Paulo. O vídeo conta ainda com depoimentos de Florestan Fernandes, Walter Zanini e Carlos Lemos.

Retrata o processo da República no Brasil, proclamada em 1889, procurando aliar fatos históricos e aspectos da conjuntura econômica com as produções culturais da época.

Este filme retrata o período conhecido como o "Auge do Império", de 1860 a 1880, marcado por uma certa estabilidade e unificação política. Na economia, após o declínio da mineração, inicia-se o surto do café, de onde se constituirá a elite brasileira, que será responsável pela produção das artes plásticas, desenvolvidas sob o patrocínio do Estado monárquico, a corte dos "Barões do café". É uma época que se caracteriza pelo conservadorismo do sistema político e da produção artística.

Vídeo que registra a oficina de artes visuais realizada com professores do ensino fundamental pelo projeto "Escola que Vale" na cidade de Catas Altas (MG) em 1999. A oficina propôs trabalhos de desenho, pintura e escultura para os professores, que enquanto produziam foram falando na mudança de seus olhares e percepções de mundo. A arte como forma de expressão individual e coletiva é o mote desta oficina e deste documentário posto que os professores responsáveis buscaram trazer a arte, aparentemente distante e difícil, para o cotidiano dos professores alunos, realizando desta forma um processo de desmistificação e simplificação do conceito e da prática dos vários tipos de artes.

Este vídeo propõe um discurso crítico a respeito do que se pode conceber visualmente como violência, colocando em questão suas dimensões sociais e seus fundamentos, sejam eles religiosos, morais, políticos, formais, éticos, sexuais ou étnicos. Elaborando um discurso visual e cinematográfico a partir da composição de movimentos e de detalhes de imagens da pintura desde o século XV e da fotografia desde o XIX, chegando até o ano 2000, de Fra Angélico a Ofili, passando por Rembrandt, Goya, Caravaggio, Manet, Van Gogh, Cartier-Bresson, Capa e Eugene Smith entre outros, e em articulação visual com algumas peças de ópera, o vídeo mostra como a constituição de um fenômeno social como a violência é muito difícil de definir e de precisar.