INDÍGENA AMÉRICA DO SUL

O vídeo discute o conflito entre a expansão desenvolvimentista amazônica e a sobrevivência das populações indígenas, enfocando o caso dos Madijá, mais conhecidos como índios Kulina que encontram na expressão de sua cultura a força para enfrentar este desafio.

O vídeo narra a experiência cultural e histórica do ponto de vista dos índios Krahó. Aborda a dualidade vida/morte, história/violência e sobrevivência/luta com base na retomada da discussão do processo migratório do massacre sofrido em 1940 e, dos rituais do /Por'ti/ (Tora Grande) ou /You yon pin/ (Tora da Batata) e do /Por'kahok/ (Pós-funerário).

Filmado em 1985 na fronteira da Venezuela, Guiana e Brasil, o filme aborda os conflitos entre garimpeiros e índios no controle dos recursos naturais.

Retrata um conflito travado entre brancos e índios pela posse de terras e, no caso dos últimos pela manutenção de sua integridade cultural. Para tanto discute-se a revolta dos Tenetehara, maior grupo indígena do Estado do Maranhão, contra os padres Capuchinhos, instalados em fins do século XIX na região de Barra do Corda, que resultou num embate onde 200 índios liderados pelo cacique Caboré atacaram a missão católica e mataram 200 pessoas em 1901.

Com base no relato da história de vida da família de Domingos Bala e Rosa, originários da cidade de Vargem Grande no interior do Maranhão, o vídeo discute a questão da expulsão de camponeses de seus locais de origem, por grileiros ou por expropriações fraudulentas, mostrando qual o perfil desses camponeses submetidos às condições impostas pelos latifundiários.

Tomando como pano de fundo a busca do colono Chico Prestes pelas matas de Rondônia de seu filho raptado pelos índios Uru eu Wau Wau em 1980, discute-se a ocupação desordenada dos colonos e seu conflito com os índios e demais frentes extrativistas nessa região. (No Brasil este filme foi distribuido pela Verbo Filmes com o nome "Na Trilha dos Uru eu wau Wau").

Cenas, sem diálogo ou narração, do cotidiano do grupo indígena Bororo, situado no Estado de Mato Grosso, na Missão Salesiana, próxima ao Rio das Mortes. Na primeira parte do vídeo mostra-se os índios manipulando tecnologias do homem branco e inseridos na economia de mercado e, que apesar disso, conservam vivos seus rituais, como o da nominação. Na segunda parte é filmado o ritual da Taquaras Compridas, Kado Raireu, o Bakarae e o ritual dos Peixes Dourados, Koge (2a parte)

Cenas, sem diálogo ou narração, do cotidiano do grupo indígena Bororo, situado no Estado de Mato Grosso, na Missão Salesiana, próxima ao Rio das Mortes. Na primeira parte do vídeo mostra-se os índios manipulando tecnologias do homem branco e inseridos na economia de mercado e, que apesar disso, conservam vivos seus rituais, como o da nominação. Na segunda parte é filmado o ritual da Taquaras Compridas, Kado Raireu, o Bakarae e o ritual dos Peixes Dourados, Koge (1a parte)

Série de 16 programas lançada para integrar um dos quadros do Programa infantil "Bambalalão", realizado pela TV Cultura de São Paulo. Concebido inicialmente para enfocar o universo da criança nas sociedades indígenas no Brasil, os programas acabam por explorar os diversos aspectos da vida nessas sociedades: lúdicos, artísticos, religiosos, sociais, econômicos, mostrando a heterogeneidade e complexidade da cultura indígena brasileira.

Realizado entre 1980 e 1987, este documentário relata as transformações sofridas pela floresta amazônica em decorrência da construção de duas rodovias financiadas pelo BID (Banco Internacional de Desenvolvimento): a BR364 e a BR429 (que atravessou a reserva indígena dos URUEU WAU WAU). O vídeo foi dividido em três blocos: o primeiro acompanha a vida de um colono instalado pelo INCRA numa pequena propriedade onde antes havia floresta amazônica que se vê obrigado a abandonar seu lote e voltar à condição de meeiro; a segunda parte critica o modelo de colonização praticado pelo INCRA que levou colonos para áreas indígenas e incentivou a devastação da floresta nativa; a terceira e última traz o choque entre fazendeiros e seringueiros no estado do Acre entre os anos de 1986 e 1987 e o surgimento do líder Chico Mendes como defensor da exploração sustentável da floresta em contraponto aos pecuaristas e fazendeiros que procuram o lucro na devastação.