DISCRIMINAÇÃO - XENOFOBIA

O futuro das comunidades indígenas é discutido pelos brasileiros, brancos e índios, neste último episódio da série "Índios no Brasil" . Enquanto os brancos falam sobre o racismo e o desrespeito que os povos indígenas ainda sofrem, os líderes indígenas contam sobre os avanços e as conquistas que as várias organizações indígenas obtiveram depois da constituição de 1988, mesmo tendo-se ainda uma política nacional que trata os índios como incapazes e tutelados. O vídeo registra ainda as reivindicações e aspirações dessas lideranças que construiram e acreditam num futuro melhor para as suas comunidades, e para os índios brasileiros como um todo.

Este primeiro episódio da série "Índios no Brasil" procura mostrar qual o conhecimento que a população brasileira não índia tem sobre os índios do Brasil. Pessoas de vários estados do país respondem a seguinte questão " O que você sabe sobre os índios brasileiros? ". As respostas são surpreendentes e revelam o imaginário da população acerca desses povos. Várias lideranças indígenas comentam essas respostas que acabam por revelar a ignorância, o desrespeito e o preconceito que os não índios tem em relações aos nativos brasileiros. Num segundo momento o vídeo discute o que é ser índio através de depoimentos de índios e não índios.

Neste segundo episódio da série" América" temos a contraposição entre a vida errante do típico "Bluesman" americano e a vida dos gênios da tecnologia que fizeram do Vale do Silício um dos maiores centros de tecnologia do planeta. As várias facetas do povo americano são mostradas com a intenção de se mostrar a essência e a complexidade do "ser americano".

As características culturais que definem a singularidade dos norte-americanos são os objetos desta série chamada "América" feita para a televisão. Para isso, busca-se reconstituir o sentimento de "ser americano" desde a ocupação do território e do conflito étnico estabelecido entre brancos e índios, até a questão da violência promovida por guanges nos bairros das grandes cidades norte-americanas. A relação histórica travada entre o México e os EUA também é discutida através do depoimento do poeta Octávio Paz.

Documentário biográfico sobre o escritor baiano Jorge Amado que traz sobretudo as suas opiniões e experiências de vida. A Bahia na qual o escritor cresceu e que buscou retratar em seus livros é mostrada a partir dos personagens principais das obras de Jorge Amado : o povo baiano com seu sincretismo, sua capoeira, sua cor mestiça, seus dilemas e suas realidades sociais, seus racismos e suas peculiaridades. Outro ponto que merece destaque é quando Jorge Amado comenta como criou seus personagens e onde se inspirou para criar suas histórias.

A vida de uma família negra que vive num bairro periférico da cidade de São Paulo é retratada através dos depoimentos de seus integrantes. As espectativas de um futuro melhor, a procura de emprego, as dificuldades de locomoção na cidade, o morar numa àrea periférica com poucas alternativas de lazer, a violência cotidiana e o medo da polícia, a proximidade com o tráfico de drogas e a discriminação racial; todos esses temas são tratados por este documentário que integra a série "SEIS HISTÓRIAS BRASILEIRAS".

Jane Elliott é professora primária de uma pequena cidade dos EUA chamada Riceville. Na ocasião da morte do líder negro Martin Luther King ela propôs um exercício para seus alunos onde ela os dividia em dois grupos: os de olhos azuis e os de olhos castanhos criando rivalidade entre eles e dando a essas crianças brancas a oportunidade de passar um dia inteiro sendo discriminadas apenas por causa da cor de seus olhos (essa atividade gerou o documentário "Eye of the storm"). Este vídeo, documenta o workshop onde Jane Elliot repete essa experiência de divisão em grupos pela cor dos olhos só que com adultos. Através deste inteligente exercício, ela pretende mostrar e provar a natureza arbitrária da discriminação racial sofrida pela população negra nos EUA.

Em 1964, Kader Kabouche, jovem eletricista emigrava para a França. Seus cinco filhos nasceram lá e têm nacionalidade francesa. Há 20 anos com auxílio de seu irmão está construindo uma casa na sua cidade natal, próxima a Argélia. Pela primeira vez, após 15 anos, a família passará as férias de verão nesta casa. O filme aborda os problemas relacionados a identidade franco-argelina a partir do dia-a-dia da família de Kabouche.

Violência, racismo e intolerância são os temas de fundo desse filme passado numa periferia de Paris que, como outras regiões a margem da sociedade vivem de fato este problema no seu dia-a-dia.

Vídeo que fala dos sonhos, dificuldades e projetos dos jovens que moram no bairro de Harlem, Nova Iorque. São sete histórias narradas por sete jovens que falam de suas vidas para a câmera de vídeo, na maior parte operadas por eles mesmos. As narrativas são costuradas pela reflexão de um professor de sociologia que lança a idéia de criar 'diários do Harlem' com o intuito de motivar a discussão contra os cliches usados para se referir ao bairro: violento, ponto de drogas e com jovens sem perspectivas.