DISCRIMINAÇÃO - XENOFOBIA

Entre os dias 17 e 22 de abril de 2000, em Santa Cruz de Cabrália (Bahia), realizou-se uma conferência dos povos e organizações indígenas do Brasil, a qual se contrapunha frontalmente às comemorações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil organizadas pelo governo federal. Imagens deste evento e depoimentos de seus participantes são os objetos deste documentário que acompanhou as espectativas, as discussões e as deliberações dos líderes indígenas lá reunidos. A construção do movimento intitulado "Brasil: outros 500", que contou com lideranças negras, populares e indígenas, e que ganhou as ruas no dia 22 de abril de 2000, sendo recebida com gás lacrimogêneo e truculência policial, também são fatos recuperados e tematizados por este trabalho num claro ato de denúncia à política nacional.

Três presos da Penitenciária Lemos de Brito, em Niterói (RJ), relatam seus cotidianos na prisão, suas visões de mundo, como preenchem seus dias, quais são seus sonhos e falam sobre os significados da palavras "liberdade" e "ser humano" .

Série, em quatro episódios, escrita e apresentada por Michael Ignatieff, abordando a questão do nacionalismo étnico. Na visão deste documentário, o nacionalismo étnico foi inventado pela primeira vez pelos alemães resultando na sangrenta perseguição aos judeus na segunda Guerra. Em 1989,com a queda do muro de Berlim, um o novo nacionalismo nasce da reunião das duas Alemanhas, nacionalismo este que é aqui analisado.

Série em quatro programas para a televisão, escrito e apresentado pelo filósofo Bernard Henri Levy. Discute o confronto dos ideais dos mais influentes intelectuais franceses com a realidade histórica e política. Cada episódio da série aborda uma corrente específica de pensamento em seu contexto histórico e cronológico. Elas são ilustradas com cenas documentais e entrevistas feitas nos lugares onde ocorreram os fatos históricos abordados. Neste episódio enfoca-se os intelectuais franceses nos anos 60 que não acreditam mais em Stalin ou na União Soviética, embora não tenham perdido a fé na revolução. Um novo modelo de revolução irão buscar em Cuba, depois na resistência dos vietnamistas na guerra do Vietnam e por fim na revolução cultural chinesa.

Série em quatro programas para a televisão, escrito e apresentado pelo filósofo Bernard Henri Levy. Discute o confronto dos ideais dos mais influentes intelectuais franceses com a realidade histórica e política. Cada episódio da série aborda uma corrente específica de pensamento em seu contexto histórico e cronológico. Elas são ilustradas com cenas documentais e entrevistas feitas nos lugares onde ocorreram os fatos históricos abordados.Neste episódio é feita uma reflexão sobre a formação e o papel dos intelectuais franceses nos processos históricos que tocam diretamente questões de direito, liberdade, justiça e moral. O vídeo inicia discutindo a questão do anti-semitismo a partir da repercussão do caso Dreyfus, no final do século XIX, e em seguida discute a revolução russa. Esta representa a cristalização dos ideais franceses muito fundamentado em seus primordios em valores marxistas

Integrando a Série "Especial Cultural" da TV FIAM, a questão da identidade cultural é discutida, em forma de debate, a partir do olhar diferenciado de pesquisadores oriundos de disciplinas acadêmicas diversas - José Silvério Trevisan (Cineasta, escritor, jornalista); Eder Sader (Prof. de Sociologia/USP); Maria Amélia Azevedo (Prof. de Psicologia Educacional/USP); Sylvia Caiuby Novaes (Profa. de Antropologia/USP - apresentadora e mediadora do debate). Este programa foi idealizado e executado com o objetivo de complementar e ilustrar a disciplina de Antropologia Cultural ministrada pela Profa. Luci Cate Pietrocolla no Curso de Com. Social da FIAM.

O "apartheid", política de segregação racial posta em prática na África do Sul, que prega o desenvolvimento em separado entre negros e brancos, é denunciado por este documentário que faz parte da série "História em Ação" da TV Cultura. São mostradas sublevações ocorridas em cidades sulafricanas na década de 70 que levaram à morte crianças e jonves que se rebelavam contra a educação "banto" que lhes eram imposta pela elite minoritária branca. O vídeo traz ainda vários intelectuais discutindo a questão racial os quais traçam pontes entre as realidades sulafricanas e brasileiras.

O "Espírito da Namíbia" é um navio que extrai diamantes do fundo do mar da costa namibiense, que conta com uma tripulação composta por homens de vários países, tais como Cuba, Israel, África do Sul e da própria Namíbia. A situação de confinamento a que estão submetidos estes homens e como eles lidam com tal realidade, são temas abordados por este trabalho através de depoimentos de seis marinheiros de diferentes postos hierárquicos e nacionalides, que revelam suas preocupações, tensões, saudades da família e do país de origem, etc. Outra questão explorada neste documentário são os vários tipos de discriminações que permeiam as relações travadas dentro do navio pois de um lado temos uma forte hierarquia imposta e de outro um grande discriminação racial, onde os que mais sofrem são aqueles que deveriam se sentir em casa: os namibienses.

Documentário realizado pela Funai para ser apresentado aos políticos durante a elaboração da Constituinte de 1988. O tema central é a questão da identidade indígena, abordando questões como: conflito entre populações indígena e frentes econômicas regionais, relação entre sociedade indígena e mercado nacional, questão territorial e expectativas políticas destes grupos com relação aos brancos.

A África é analisada através das três influências que recebeu: a cristã ocidental, a islâmica e a sua tradicional, nesta série originalmente constituida de 9 episódios apresentada por Ali A. Mazru e intitulada "Africanos, uma tríplice aliança". Neste discute-se as várias manifestações religiosas existentes no continente africano na atualidade. Cristianismo, Islamismo e as várias religiões tradicionais são enfocadas com o intuito de se reconstituir a multiplicidade religiosa do continente africano. A saga do mártir cristão Simon Quimbando e do mártir islâmico Amado Bamba são também retratadas neste documentário.