ESTADOS UNIDOS - EUA - USA

Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório.

O filme revela a jornada de Moore, cidadão de Flint, para encontrar o presidente da GM, Roger Smith, e convencê-lo a visitar a cidade. Durante muito tempo, Flint foi considerada uma cidade próspera devido à gigantesca fábrica da General Motors que empregava grande parte da população. De uma hora para a outra, o presidente da GM resolveu fechar todas as instalações na cidade e abri-las no México, onde a mão-de-obra é bem mais barata. Assim, o desemprego dominou a cidade, trazendo consigo a crise, a violência e o abandono da cidade. Neste filme o diretor satiriza a América corporativa de maneira aguda.

O filme narra a história de como através da música um povo afro-americano conservou sua ligação com seus antepassados africanos, separados a milhares de anos e milhas, entre a região da Carolina do Sul, na Geórgia (Estados Unidos) e a região de Sierra Leone, na África. Na década de 30, Lorenzo Tucker, um linguista afro-americano descobriu que alguns Gullah vivendo na Carolina do Sul eram capazes de narrar textos na língua dos Mende, incluindo uma longa e detalhada música de uma comunidade de pescadores, originários da Ilha Benze, em Sierra Leone. Em 1990, o antropólogo Joe Opala e a etnomusicóloga Cynthia Schmidt dedicam-se a retraçar a linhagem de muitas gerações e as teias familiares entre membros destas duas comunidades.

O antropólogo americano David Maybury Lewis esteve no Brasil, em 26 de outubro de 2001, a convite do Departamento de Antropologia da USP. Nesta ocasião realizou uma palestra neste departamento para programa de pós-graduação "6ª do Mês" e concedeu uma entrevista no Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA). O vídeo focaliza seu trabalho e suas idéias e é montado com falas extraídas destes dois eventos.

Documentário ficcional sobre a cantora e atriz Carmen Miranda. Nascida em Portugal e criada no Rio de Janeiro, foi descoberta em 1939 pelo americano Lee Shubert que a levou para Hollywood onde se transformou em dois anos na estrela mais bem paga desta companhia. O filme procura desvendar fundamentalmente a identidade desta artista.

Em 1994 representantes das marcas mais famosas de cigarro prestam depoimento no Congresso nacional americano. Este é o mote e fio condutor deste documentário para discutir os efeitos nocivos a saúde provocados pelo consumo de produtos feitos de tabaco, em especial o cigarro. Trechos de filmes e propagandas entremeam os depoimentos realizando uma crítica ácida sobre o tema.

Esta parte do vídeo aborda os processos de conversão impostos aos povos indígenas, desde o envio compulsório de crianças índias a orfanatos urbanos, onde eram escravizadas e impedidas de falar a língua nativa, passando pelo choque com a "civilização" maia e a ocupação de seus templos pela igreja católica, até a situação atual, onde descendentes índios catequisados procuram resgatar a tradição religiosa de seu povo.

A popularização de práticas de medicina alternativa tais como Homeopatia, Acupuntura, QI Gong, Tai Chi Chuan, Cinesiologia, Reiki, Lomi Lomi e Medicina Holística, dentre outras, são o foco deste documentário. Através de depoimentos de médicos tradicionais, terapeutas alternativos e pacientes que fazem uso das práticas acima citadas, o vídeo procura, de um lado, mapear as causas que fazem pessoas sairem da medicina "tradicional" e procurar outros tratamentos, e de outro, as razões que tem tornado essas práticas tão famosas. O documentário é apresentado pelo Dr. Robert Buckman, um médico tradicional, esperimenta e se surpreende com as "mágicas" conseguidas através das terapias alternativas.

Série em sete episódios, escrita e narrada por Gus MacDonald, examina os primórdios do cinema, focalizando o período de 1895 à 1914 e as três principais fontes de produção cinematográfica da época: França, Grã-Bretanha e Estados Unidos: O episódio "Edison & Cia" faz um levantamento da indústria americana em 1903 e concentra-se no trabalho do inventor Thomas Alva Edison, considerando o "pai americano" da indústria cinematográfica mundial. Apesar de suas reivindicações, não foi ele - mas um empregado britânico chamado WlK.L. Dickinson - quem inventou e aperfeiçoou a câmera cinematográfica especial e uma máquina para ver filmes, o kinetoscópio. Cabe a Edison, no entanto, o crédito pelo primeiro filme do mundo feito em estúdio, realizado em 1894.

O prof. Joseph Campbell (1904-1987), estudioso de mitologia, é entrevistado pelo jornalista americano Bill Moyers entre 1985 e 1986. A série, composta de 6 programas, aborda aspectos dos mitos e religiões, desde as civilizações "primitivas", antigas até a época moderna, mostrando como a crença no sobrenatural e mítico é importante para se entender o desenvolvimento social e histórico humano.