POLÍTICA

Retrata um conflito travado entre brancos e índios pela posse de terras e, no caso dos últimos pela manutenção de sua integridade cultural. Para tanto discute-se a revolta dos Tenetehara, maior grupo indígena do Estado do Maranhão, contra os padres Capuchinhos, instalados em fins do século XIX na região de Barra do Corda, que resultou num embate onde 200 índios liderados pelo cacique Caboré atacaram a missão católica e mataram 200 pessoas em 1901.

Tomando como pano de fundo a busca do colono Chico Prestes pelas matas de Rondônia de seu filho raptado pelos índios Uru eu Wau Wau em 1980, discute-se a ocupação desordenada dos colonos e seu conflito com os índios e demais frentes extrativistas nessa região. (No Brasil este filme foi distribuido pela Verbo Filmes com o nome "Na Trilha dos Uru eu wau Wau").

Aborda o problema do desmatamento em Rondônia e as alternativas para se realizar um desenvolvimento racional. O vídeo enfoca ainda todo o processo de desmatamento e colonização que se deram em consequência da abertura da BR429, que foi viabilizada com dinheiro vindo do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento). (No Brasil este filme foi distribuido pela Verbo Filmes.)

No pós-guerra o mundo foi dividido em dois blocos, o norte-americano e o soviético. O Brasil, alinhado com os EUA, vive um período de modernização econômica e cultural. Imagens de época, recriações do cotidiano e depoimentos reconstroem o espírito do momento. A cultura se renova: cria-se o TBC, em 1948, a Vera Cruz em 1949, e é lançada a I Bienal de São Paulo, em 1951. A cultura popular também se divulga por meio de um novo e revolucionário veículo de comunicação: a TV.

Aborda o processo da Independência do Brasil desde a vinda da família real portuguesa em 1808 até a proclamação em 1822. Mostra a renovação cultural promovida pela corte portuguesa, em especial Missão Francesa, contratada por D. João VI, que chegou ao Brasil em 1816 trazendo pintores e arquitetos que aqui introduziram o estilo neoclássico em substituição ao barroco colonial

Rodado entre jan/1986 e março/1991, este vídeo discute a situação precária da estrutura fundiária brasileira, enfatizando a formação do Movimento dos "Sem Terra", que reune 11 milhões de lavradores no Brasil e que trabalham como arrendatários, meeiros, parceiros e diaristas. A partir do início dos anos 80, passam a exigir do governo o direito a ocupação a terra. Questões como a concentração e má distribuição de renda e política fundiária deficitária são abordadas ao longo do filme.

Retrata os acontecimentos politicos que marcaram o Brasil nos últimos 90 anos. O vídeo integra o módulo "Colonização e Dependência" do circuito da exposição permanente do Museu Histórico Nacional.

Realizado entre 1980 e 1987, este documentário relata as transformações sofridas pela floresta amazônica em decorrência da construção de duas rodovias financiadas pelo BID (Banco Internacional de Desenvolvimento): a BR364 e a BR429 (que atravessou a reserva indígena dos URUEU WAU WAU). O vídeo foi dividido em três blocos: o primeiro acompanha a vida de um colono instalado pelo INCRA numa pequena propriedade onde antes havia floresta amazônica que se vê obrigado a abandonar seu lote e voltar à condição de meeiro; a segunda parte critica o modelo de colonização praticado pelo INCRA que levou colonos para áreas indígenas e incentivou a devastação da floresta nativa; a terceira e última traz o choque entre fazendeiros e seringueiros no estado do Acre entre os anos de 1986 e 1987 e o surgimento do líder Chico Mendes como defensor da exploração sustentável da floresta em contraponto aos pecuaristas e fazendeiros que procuram o lucro na devastação.

Com base na trajetória política do lider seringalista Chico Mendes, relata-se as divergênias e lutas entre exploradores de borracha e seringueiros no Estado do Acre. O vídeo inicia com a formação do primeiro sindicato brasileiro de seringueiros na década de 70 e finaliza em dezembro de 1988 com o assassinato deste lider. São discutidos temas como: a ausência de uma política econômica adequada à realidade amazônica que evite a exploração desordenada dos recursos naturais, desmatamentos e destruições, assim como conflitos entre pequenos agricultores e grandes proprietários e, a repercussão de tais questões na sociedade brasileira e no exterior.

A partir da interpelação ocorrida em 1979 no Congresso Nacional da Venezuela sobre a atuação das Missões das Novas Tribos em áreas indígenas venezuelanas, discute-se os efeitos dessa atuação para os grupos indígenas. Intercalado com depoimentos, realizados no Congresso, de vários segmentos da sociedade envolvidos na questão ( políticos, religiosos, missionários e antropólogos) e com falas e imagens dos povos indígenas atingidos (Guahibo, Makiritari, Piaroa e Yanomami), o vídeo debate não apenas as questões relativas aos efeitos do contato entre esses grupos e os agentes assistenciais, mas também com as frentes econômicas, dando ênfase à exploração ilegal de recursos minerais. O vídeo está comprometido com a causa indígena, na luta pela sobrevivência do seu patrimônio cultural e territorial e também com o respeito ao eco-sistema regional.